Personalidade do Mês | Miguel Ângelo
Este mês trazemos ao blog um dos mais importantes nomes
portugueses do panorama Disney. Ele é cantor, dobrador e tradutor lírico. Ele é
Miguel Ângelo! Vem descobrir mais sobre quem, volta e meia, dá aos filmes
Disney um toque especial com as suas capacidades memoráveis, aqui, na
Personalidade do Mês!
Estamos em Novembro e foi precisamente no mês de Novembro do
ano de 1995 que Miguel Ângelo entrou no universo Disney, ao integrar o elenco
nacional da dobragem de Pocahontas. Depois disso, não mais parou. Desdobrou-se
em três e contribuiu para a excelência das dobragens portuguesas através da
tradução lírica, da fala e do canto. Ainda assim, esta personalidade
multitarefas percorreu um longo caminho até alcançar o privilégio de colaborar
com alguns dos maiores clássicos de animação.
Nascido em Lisboa, a 3 de Abril de 1966, o artista português
deu os primeiros passos no mundo das artes performativas em 1984, ao fundar a
banda musical Delfins – uma das mais bem sucedidas dos anos 90. A partir daquele momento,
Miguel Ângelo nunca mais deixou a música.
Ainda assim, as canções não o impediram de se formar na área
da Arquitectura. Na verdade, Miguel Ângelo chegou a trabalhar nesta área,
nomeadamente em projectos municipais de Cascais, local onde também inaugurou o
seu estúdio de produções audiovisuais, o “1 Só Céu”.
Contudo, parece que o seu futuro estava destinado a passar
pelas artes performativas. Ao longo dos anos, o artista foi adquirindo
experiência em várias áreas – actor em peças de teatro, júri de concursos de
talentos, nomeadamente “Chuva de Estrelas”, etc – experiência essa que se
tornou preponderante para o excelente trabalho que desenvolveu nos clássicos
Disney.
Corria o ano de 1995 quando Miguel Ângelo se estreou nas
lides da animação. Ao dar voz (falada e cantada) a John Smith, do filme
Pocahontas, o cantor dotou a personagem de tal profundidade emocional que não
mais abandonou o universo das dobragens. Nesse mesmo ano, o artista português
foi recrutado para a equipa de dobragem de Pateta-O Filme. Porém, nesta obra,
Miguel Ângelo alcançou uma honra maior, tendo o privilégio de trabalhar na
tradução lírica, ou seja, passar todas as canções da versão original para o
nosso português.
Desde então, o seu percurso Disney tem sido sempre
ascendente. Logo no ano seguinte, 1996, emprestou a sua voz ao protagonista de
maior sucesso da Pixar: Woody, de Toy Story. Nesta memorável produção que
consagrou aqueles estúdios, Miguel Ângelo não sou foi dobrador, como também
adaptador, director musical e intérprete. Estavam lançados os dados para o seu
futuro risonho nas dobragens nacionais da Disney.
A proeza multitarefas foi repetida, no mesmo ano, com o
filme O Corcunda de Notre Dame, onde voltou a brilhar como intérprete,
adaptador e director musical. Sem tempo para pausas prolongadas, em 1997, o
artista voltou a ser recrutado, desta feita para o filme Hércules. Através da
voz, falada e cantada, Miguel Ângelo imprimiu um pouco de si naquele
protagonista que viria a conquistar o público português.
Nos anos seguintes, além de fazer uma participação especial
no filme Uma Vida de Insecto, da Pixar, com a gravação de um dos temas, voltou
a dar vida a John Smith e a Woody nas sequelas do clássico Disney e do sucesso
da Pixar.
Não é só cantor, não é só compositor, não é só actor, não é
só dobrador, nem só tradutor. Não é só um pouco de tudo, mas sim muito de tudo.
Miguel Ângelo é um artista completo que, com as suas esplêndidas capacidades
vocais e irrepreensível criatividade, conseguiu deslumbrar os fãs portugueses!
0 comentários:
Enviar um comentário